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Viajo em cinco dias; as malas não estão prontas ainda!!! apenas separei o que vou levar, fiz lista e sigo riscando os excessos ao mesmo tempo que cometo outros. Fui à farmácia e fiz uma feirinha [colírio, solução nasal, remédios para diferentes dores, band aid, anti-ácido, dentre outros]; fiz procuração para que os abacaxis que porventura apareçam sejam descascados sem a minha presença; enfim, depois escreverei sobre o que levei pois quero me deter agora ao que deixarei.
A priori, o título desse texto seria: “Vou em x dias: um post para os que ficam”, mas na maturação da ideia percebi o tamanho da minha pretensão ao pensar que apenas eu, que estou com viagem marcada, vou. Todos vão para algum lugar, e eu vou para a Irlanda. Foi a minha escolha.
["Mande notícias do mundo de lá/Diz quem fica (...)"
Encontros e Despedidas; Intérprete: Maria Rita; composição: Composição: M. Nascimento E F. Brant]
Em Dublin, lembrarei de todos, vou rir, chorar, mandar mensagem, ligar chamando a cavalaria, ou ficar fazendo um estranho ouvir as histórias de meus amigos que para ele são imaginários. E, desde já, posso antecipar algumas delas: [se fosse um filme, a câmera faria uma tomada do meu rosto, e ia dando um close up, até chegar aos olhos, e entrar na minha imaginação, e a parte a seguir do texto seria mais opaca, indicando que é meu pensamento.]
Enquanto estiver na Ilha verde, terei notícias dos shows de uma Eduarda que finalmente revolveu botar a voz num CD; Moema enviou o projeto, que foi aprovado por alguma lei de incentivo à cultura, e possibilitou a gravação do CD e a realização de alguns shows; houve um lançamento em praça pública, mas também uma festinha com comes e bebes, apenas para os amigos mais próximos e artistas convidados. A empresa de Juliana organizou todo o buffet [e eu fiquei babando quando vi as fotos produzidas por Marcílio para a Agência de Annie]. E Jú, apesar da minha ausência, teve que repartir Eduarda com muito mais gente; mas era momento de felicidade e esse assunto era apenas tiração de onda, para incitar o ciúme.
Na plateia, Edione, Deise, Danilla e Fernando numa mesa, bem ao lado da de Claudia e Francis. Marcílio senta com Arthur, Jeanne e Júlia para descansar um pouco. Me matam de orgulho esse povo! Nossa: e tem aquela turma do fundão com Gamela, Dudu e Jorge morrendo de rir, cantando as músicas novas da Eduarda no estilo “vamos abrir a roda”. Edi e Deise olham com cara feia, mas na verdade querem é estar lá. Deram um rela na galera, mas depois da apresentação se juntaram todos, e cantaram todas as rodas. Moema não para em nenhuma mesa muito tempo, ela está fazendo novos contatos com os artistas que foram convidados para o lançamento, pensando nos eventos futuros. Em conversa com Paulo, dono do Mororó, logo organizou em evento lá.
Pedro e Rildo estavam conversando sobre quem seria aquele lá atrás, que chegara no meio do show, com mochila nas costas, e não tinha entrado: Rildo o conhecia, e disse a Pedro que aquele era HVB, que ele era de Recife, que tinha perdido o ônibus e veio de carona. Ele fez uma participação, lendo umas de suas poesias no palco.
Mas Campina continuava a mesma e, após o show, alguns logo se dirigiram para o Largo da Bohemia ou Tenebra. Juliana logo foi para casa, teria um casamento no outro dia, e deveria acordar cedo para inspecionar tudo. Nyeberth chegou e falou com Edi sobre a nova viagem dela. Dessa vez ela não iria para a França. Logo encontraram com Técio, que tinha voltado da Áustria e estava cheio de história pra contar: Tiago, Catherine ouviam e morriam de rir, e outros foram se agregando à mesa.
Entretanto, nem todos estavam nesta festa. Alguns, como Adeildo, foram convidados, mas era fim de semestre e o convite chegou apenas quinze dias antes, ele respirou fundo e disse: “Mas galegaaaa, porquê você não avisou antes????!!!!” Ele ficou em casa, tentando resolver as malditas avaliações e pensando no show. Depois, acabou dando uma passada no Bar do Brito onde encontrou vários conhecidos, como Fidélia e Zezé dentre outros, e por lá não tinha lançamento de CD, mas a música era o prato principal. Flávio deu uma passadinha no show, mas logo foi encontrar-se com Jesus e Sandrely que estavam também no Brito.
Do outro lado da cidade, Claudenice faz uma festa para comemorar a casa nova. Valentina ainda está pequenininha, mas Tia Erbênia fica o tempo todo babando a pequena. Rogério fica com ciúmes [da mãe ou de Valentina?]. Kare soube da notícia, mas ela não estava do outro lado da cidade, nem mesmo do país; estava na Tailândia, e do i-phone do Goiano deu os parabéns a Clau e enviou fotos do restaurante onde estavam. Cada comida!
Mais adiante também teve outro evento do qual não pude participar: o casamento de Mônica e Jalberth. Daniel não foi o fotógrafo oficial pois era o padrinho. Tudo lindo! Também com a organização da noiva, as listas, preparativos e cuidados só poderia ser assim. Cyntya, e mais um monte de gente, borrou toda a maquiagem ao ver a noiva entrar!
Assim, todos continuaram suas idas e vindas, sem inércia, na eterna oscilação entre as decisões que tomamos, e as que o mundo tomou para nós.
Gostaram das minhas previsões? E, agora me pergunto: quais serão meus caminhos em 2011?
Ah, e para aqueles que me pediram para eu trazê-los na mala, lembrem-se de que meu coração é maior
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